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Advérbios e Pronomes

O Diário - 16 de maio de 2025

Advérbios e Pronomes

Luciano Borges é Doutor em Letras pela Universidade Mackenzie, na área dos estudos discursivos e textuais – literatura, artes e mídias digitais

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O que são e onde habitam

Compreender a classificação dos advérbios e sua distinção em relação aos pronomes indefinidos é indicativo de domínio preciso da língua portuguesa, pois esses elementos exercem funções de suma importância na construção do sentido e na coesão textual. Enquanto os advérbios se subdividem em categorias como tempo, lugar, modo, afirmação, negação, dúvida e intensidade, os pronomes indefinidos substituem ou acompanham substantivos sem especificá-los, indicando quantidades imprecisas ou identidades não especificadas. Analisar essas diferenças não apenas enriquece o repertório linguístico, como também permite a construção de enunciados precisos e semanticamente coerentes.

A classificação dos advérbios em categorias específicas permite uma aplicação mais consciente desses termos na comunicação. Por exemplo, o advérbio de tempo “ontem” (Cheguei ontem) situa a ação no ado, ao o que o de intensidade “muito” (Ela está muito feliz) modifica o grau do adjetivo. Essa segmentação (a divisão de um todo em porções) facilita a identificação da função sintática e semântica do advérbio, demonstrando como ele pode alterar o sentido de uma oração com pequenos ajustes. Assim, dominar essas classificações é como organizar uma caixa de ferramentas: cada peça tem seu lugar e utilidade, garantindo precisão na expressão.

Palavras como “muito” e “bastante”, por exemplo, podem aparecer como advérbio ou como pronome indefinido. Em “Eu corri muito”, a palavra “muito” é advérbio, termo invariável que modifica o verbo. Já na oração “Eu corri muitos quilômetros”, a palavra “muito” assume função de pronome indefinido porque quantifica de forma imprecisa o substantivo “quilômetros”. Aliás, “muitos” está no plural! Essa capacidade de flexão é o marcador decisivo. Isso porque, advérbios são palavras congeladas no tempo, enquanto pronomes indefinidos variam na forma escrita. Assim, se o advérbio é ator que usa a mesma máscara, o pronome indefinido sempre adapta sua maquiagem ao cenário gramatical.

Prof. Luciano Borges é Doutor em Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, na área dos estudos discursivos e textuais – literatura, artes e mídias digitais