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Transplante de medula óssea

O Diário - 16 de maio de 2025

Transplante de medula óssea

Amanda Sucena Machado, estudante do 1º período do curso de Medicina da FACISB, orientada pelo prof. Carlos Sitta 

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Quem sofre com crises de dores sente que o corpo vive em alerta máximo, como um celular gastando energia ao ser colocado no brilho máximo. Entretanto, é possível ativar o modo noturno e deixar tudo mais confortável, melhorando a experiência diária do usuário. Nesse caso, o transplante de medula óssea é a única forma de ativação do modo noturno para os pacientes com anemia falciforme. A anemia falciforme é uma doença hereditária que afeta a hemoglobina (proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue) ao alterar sua molécula, causando polimerização desta proteína dentro dos glóbulos vermelhos, que assumem um formato de “foice” (ou meia-lua), dificultando o transporte de oxigênio e causando complicações no organismo. Os sintomas variam, podendo incluir crises de dores intensas nas articulações e músculos, cansaço excessivo, pele e olhos amarelados, além de complicações em vários órgãos (como coração, pulmões, rins e fígado), com redução na expectativa de vida. Nos últimos anos, o transplante de medula óssea tem se consolidado como um dos tratamentos mais promissores para essa doença crônica, com histórias reais de sucesso e única oportunidade de cura. O tratamento consiste em destruir, com o uso de medicamentos quimioterápicos, a medula do paciente que produz células sanguíneas defeituosas. Em seguida, ocorre o transplante de células-tronco da medula de um doador compatível, para que seja recriada uma fábrica de células sanguíneas normais no paciente, com necessidade de cuidados especiais e seguimento ambulatorial por período prolongado, devido imunossupressão, mas com normalização da imunidade após alguns poucos anos. Assim, pesquisas continuam avançando para tornar o transplante mais ível e seguro, tendo em vista a importância da alta compatibilidade do paciente com o doador e as possíveis reações que o tratamento pode gerar. Enquanto isso, a conscientização sobre a importância da doação voluntária de medula (cadastre-se!) é essencial para ampliar as chances de cura para quem enfrenta essa e outras doenças hematológicas. Para chamar a atenção da população para esta doença genética de maior prevalência no mundo, desde 2008, a Organização Mundial da Saúde instituiu a data de 19 de junho como o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme.