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Um legado de inteligência, dedicação e amor ao próximo

O Diário - 15 de abril de 2025

Um legado de inteligência, dedicação e amor ao próximo

João Monteiro de Barros Neto | Jornalista

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A pandemia da COVID-19 nos marcou para sempre. O que parecia, em 2020, um surto distante, transformou-se rapidamente em um pesadelo coletivo que atravessou fronteiras, destruiu rotinas, separou famílias, ceifou vidas e desorganizou os afetos. 

Entre as muitas perdas que nos feriram, está a do Dr. Caio Monteiro de Barros, falecido em 15 de abril de 2021. Médico brilhante, engenheiro, ex-vereador, educador, empreendedor, amigo leal, primo querido e pai exemplar — Caio representou a face mais dolorosa da pandemia: a de quem estava na linha de frente, salvando vidas, até ser vencido pela doença.

Caio era filho do engenheiro e ex-deputado federal Sebastião Monteiro de Barros e de Idalina Oliveira Pereira Monteiro de Barros, ambos figuras respeitadas e queridas de nossa comunidade. Acompanhou desde cedo os os do pai na vida pública e herdou de ambos o compromisso com o próximo. Estudou medicina na PUC de Campinas, formando-se com apenas 23 anos. Tinha um QI notavelmente elevado, e sua inquietude intelectual o levou a estudar também Engenharia, Direito, istração e outras áreas, sempre com destaque.

Em Barretos, deixou sua marca em várias frentes: como médico da Santa Casa, como vereador por duas legislaturas, como professor e como o principal responsável pela implantação do SAMU, serviço que coordenou com competência e paixão. Foi justamente no SAMU que Caio encontrou um de seus maiores propósitos, cuidando de quem mais precisava, com urgência e humanidade. Não por acaso, a sede do serviço hoje leva o seu nome.

Mas a pandemia, não perdoou nem mesmo os que mais lutaram contra ela. Caio foi uma de suas vítimas, assim como sua mãe, Idalina. A dor da perda foi devastadora, e ainda reverbera — não só em nossa família, mas em todos que o conheceram, trabalharam com ele ou foram por ele atendidos. 

Lamentamos a morte do Caio, como lamentamos a de tantos outros. Com sua inteligência rara, sua generosidade afetuosa e sua vocação pelo cuidado, Caio permanece como um símbolo do que perdemos — mas também do que devemos preservar: o compromisso com a vida, a ciência, a empatia, a justiça e o amor.

Que a lembrança dele nos inspire. Que o seu legado nos una.

João Monteiro de Barros Neto é Jornalista